quarta-feira, 25 de junho de 2014

Abaixo o terrorismo de Estado! Lutar não é crime!

A Greve Unificada dos trabalhadores em educação do Rio de Janeiro, deflagrada no dia 12 de maio, resiste a mais de um mês de forma combativa aos sucessivos ataques desferidos pelas gerências municipal e estadual. Devemos ter plena consciência de que nossa greve se constrói em uma conjuntura nacional de criminalização dos trabalhadores em luta, pois não há outra maneira de garantir a farra da mafiosa FIFA e do PT e sua suja Copa do Mundo no Brasil. Nos últimos meses testemunhamos a intensificação da repressão policial às manifestações e a tentativa de supressão do Direito de Greve, caracterizando a linha dura de perseguição aos que exigem aumento salarial e melhores condições de trabalho e vida.
Diante desse quadro não podemos ceder às pressões e nos desarticularmos, proceder dessa forma é ser conivente com os crimes do Estado e encaminhar a derrota do movimento. Devemos nos espelhar nos exemplos vitoriosos de luta, como nos demonstraram os garis, que frente à ameaça de demissão não se intimidaram, mantiveram a unidade, organização e empreenderam uma resistência até arrancarem suas reivindicações.
O prefeito Eduardo Paes e o governador Pezão tentam nos coibir pelo terrorismo, pretendem nos desmobilizar pelo medo e é por esse motivo que ameaçam de demissão centenas de nós. Porém, essa ação ilegítima revela o tamanho da nossa força, o quanto a greve dos trabalhadores da educação os incomoda e, portanto, pode ser vitoriosa. O Direito de Greve não caiu do céu, foi conquistado após longas batalhas que custaram sangue e suor dos trabalhadores, não será diferente para garantir sua manutenção. Nossa vitória não depende exclusivamente de uma fórmula jurídica, mas sobretudo de uma linha política combativa.

Integrar as manifestações contra a Copa da FIFA!

Neste contexto é fundamental integrarmos nossa luta por uma educação pública gratuita, de qualidade, e que sirva ao povo, a luta contra a copa e a farra da FIFA e do PT. Nossa greve não pode estar descolada do que há de mais avançado neste momento de luta política no país onde, principalmente a juventude combatente, mas também comunidades removidas, operários, camponeses, se unem para lutar contra o estado de exceção criado e a entrega do país a esta entidade e seus patrocinadores.
O Movimento Classista dos Trabalhadores em Educação conclama todos os educadores, para se somar às lutas contra esse velho Estado e por uma Nova e verdadeira Democracia. Neste momento, em que se fazem cada vez mais graves os ataques do imperialismo contra os povos de todo o mundo, rebelar-se tem sido cada vez mais justo! Exigimos o fim da criminalização da luta popular, liberdade imediata para todos os presos políticos, e a extinção imediata dos processos de demissão!
Viva a combativa greve dos trabalhadores em educação!
FIFA Go Home!

23/06, Segunda-feira - ATO NÃO VAI TER COPA! FIFA GO HOME! 
 
Local: Praça Cardial Arcoverde, Copacabana, às 16h
 
28/06, Sábado - ATO NÃO VAI TER COPA! FIFA GO HOME! 
 
Local: Praça Saens Peña, às 17h

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